Mineiro de Araguari e criado em Anápolis, GO, para onde sua família se mudou no final dos anos 1960, o empresário e cantador José Reinaldo Naves, 73 anos, organizou sua vida no distrito de Figueirópolis, que integrava o município de Peixe e fazia parte do Estado de Goiás. No início dos anos 1970, ele se mudou para essa região, onde montou um posto de gasolina às margens da rodovia quer estava sendo construída, Belém-Brasília, que se chamava BR-114, adquiriu fazenda e foi comerciante.
Pioneiro, participou intensamente da vida da região, fez serestas e ajudou no desenvolvimento do distrito, que cresceu muito e, logo, todos ficaram interessados em sua emancipação de Peixe. Para conseguir essa autonomia, convidado, aceitou ser candidato a Prefeito, ganhou, seu mandato de quatro anos (1977/80) foi prorrogado por mais dois e ele obteve a independência de Figueirópolis, Lei nº 8.848, de 10 de junho de 1980. Foi Prefeito da nova cidade por dois anos (1980/82)
Posteriormente, foi diretor de Articulação Política do Governo do Tocantins, nas gestões dos governadores Siqueira Campos Marcelo Miranda. Aposentado, mora num sítio em Paraíso do Tocantins, curtindo a natureza.
Entrevistado pela TV Assembleia do Tocantins, programa “Auto Retrato“, ele cantou músicas e contou sua história na região, o incentivo às atividades culturais e religiosas, como a festa do Divino Espírito Santo, e foi responsável ainda pela emancipação de Jau. O programa teve a direção do filho Diomar Naves Neto.
O gosto pela música veio da mãe, Francisca Bittencourt Naves, quando ainda moravam em Araguari, e que estava sempre cantando com as suas irmãs mais velhas. Sentia ali a sua vocação, o interesse musical, aos seis anos de idade. Quando o pai Diomar Naves decidiu levar a família para Anápolis, resolveu estudar música e teve no professor Fernandes, compositor, o grande incentivador, inclusive o estimulando nas aulas de violão, para acompanhá-lo nas apresentações. Chegaram a gravar um LP, vinil, com 12 músicas do professor, “Sons do Bandolim Anapolino“, que foi sucesso.
Casou-se aos 21 anos, com Enite Cordeiro, e tiveram cinco filhos: Diomar Naves Neto, Ricardo Naves, Marco André Naves (falecido), Reinaldo Naves e José Roberto Naves. Tinha um posto de gasolina em Anápolis, quando decidiu, aos 25 anos, ir para Peixe, tocar outro posto de combustíveis. O distrito de Figueirópolis era pequeno, estava começando, com poucas casas, ficava isolado quando chovia, mas tinha a rodovia federal que estava vindo e que, efetivamente, promoveu o desenvolvimento local. O asfalto começou por volta de 1973.
A precariedade era tanta que lembra da Copa do Mundo de 1970, quando tiveram que improvisar uma antena, num local alto da região, no Morro do Amaral, para poder ver os jogos. Quando alguém adoecia ele pegava sua caminhonete para levar até Peixe, para atendimento.
Jales , boa tarde
Gostei demais do teu blog , parabéns e sucesso
Vou repassar esse esse link para uma amiga muito querida , conheço pessoalmente , ela mora em Anápolis
Ela está no meu face , chama-se MARIA DO CARMO GIRARDI
Um GRANDE abraço para Goiás e família Naves da qual sinto saudades de não conviver diretamente com vocês
Cilda Ripoll
Agradeço de coração prezado primo, pelas deferências. Venha nos visitar aqui em Palmas. Será uma grande honra recebê-lo.
Caro Jales, seu trabalho é sensacional. Prestigiar meu pai aqui no seu espaço é uma grande gentileza. Você é o maior guerreiro da nossa raiz e divulgador da família Naves. Parabéns pelo seu trabalho. Nossa memória agradece.
Muito obrigado primo Jales por essa homenagem ao nosso paizão, pioneiro de Goiás e Tocantins, que mudou o mapa do Estado.
José Reinaldo Naves pioneiro, eu e meu pai Paulo Naves estamos aqui em
Figueiropolis e gostamos muito de ler essa homenagem!! Parabéns tio José Reinaldo sua história e sua coragem sempre nos inspirou! Parabéns
E isto aí, meu sobrinho…Vamos em frente. Obrigado por ajudar a manter sempre viva o nome de nossa família…