Jales Naves entrega os livros o dr, Victorino Chermont (Foto: Taquinho)

 

Carioca, 81 anos, o advogado, pesquisador e genealogista Victorino Coutinho Chermont de Miranda, presidente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) e sócio titular do Colégio Brasileiro de Genealogia (CBG), ocupando a Cadeira nº 11, já está folheando duas obras sobre a família Naves, que este ano comemora 375 anos da chegada ao país do primeiro familiar, o português João de Almeida Naves. Quando da posse do novo sócio correspondente do IHGB, historiador Jales Guedes Coelho Mendonça, presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás, no dia 15 deste mês, no Rio de Janeiro, ele conheceu o escritor Jales Naves, que ciceroneou numa rápida visita à exposição permanente no espaço em frente ao Salão Nobre da entidade e conversaram sobre genealogia e o trabalho do CBG.

Ao final do encontro, como co-autor dos dois livros – “A história da família Naves no Brasil”, das professoras Maria Helena Fernandes Cardoso e Vicentina Naves Fernandes (in memoriam), da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), que resgata a trajetória dos Naves no país; e “Árvore genealógica da família Naves brasileira”, do economista e pesquisador Nilson N. Naves, de Londrina, PR, mostrando as 13 gerações de Naves brasileiros – doou exemplares ao IHGB, ao CBG e ao dr. Victorino Chermont, um estudioso dessa temática.

Quem é

Nascido no Rio de Janeiro em 26 de novembro de 1943, o dr. Victorino Coutinho Chermont de Miranda é sócio titular e atual presidente do IHGB, sócio titular do PEN Clube do Brasil, do CBG, da Academia Brasileira de Arte e da Academia Fides et Ratio, da Arquidiocese do Rio de Janeiro. Membro do Conselho Estadual de Tombamento, da Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro, e do Conselho Deliberativo da Sociedade de Amigos do Museu Histórico Nacional, é presidente do Conselho Consultivo da Sociedade dos Amigos do Museu Imperial e sócio benemérito do Museu da Santa Casa da Misericórdia do Pará e da Associação de Amigos do Museu da Universidade Federal do Pará.

Integrou o Conselho de Política Cultural, do Ministério da Cultura (MinC), e o Comitê Nacional do Programa Memória do Mundo da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) – MoW Brasil.

Sócio correspondente da Real Academia de História, da Espanha; das Academias de História da Argentina, Colômbia, Paraguai e Portugal; do Instituto Histórico e Geográfico do Uruguai; e dos Institutos Históricos de Alagoas, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás (foi eleito recentemente), Mato Grosso, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe, Petrópolis, RJ, e Sorocaba, SP; e do Instituto de Estudos Genealógicos do Chile.

Foi agraciado, dentre outras, com as medalhas  Antonio Tavernard, do Conselho Estadual de Cultura do Pará; Barbosa Lima Sobrinho, da Associação Brasileira de Imprensa; Pedro Calmon, da Fundação Pedro Calmon; e Pedro Teixeira, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará; e com o Prêmio Clio, da Academia Paulistana  de História, em 1997 e 2002.

São de sua autoria: “A família Chermont: memória histórica e genealógica”, 1982, 2ª ed. 2016; “A memória paraense no cartão-postal: 1900-1930”, 1986; “Como levantar sua própria genealogia”, 1994; “Louça histórica”, em co autoria com Sylvia Athayde, 2000; “Iconografia e bibliografia dos titulares do Império”, ora no 10º volume, 1996 – 2018; “Efemérides genealógicas”, na “Carta Mensal”, do Colégio Brasileiro de Genealogia (1988-2002); e “O Colégio Brasileiro de GenealogiainJornal de História e Geografia”, do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, mar./abr.91.

Ainda, “A propósito de genealogias negras”, inCarta Mensal”, do CBG, nº 25, abr./jun.92; “Cartofilia e Genealogia”, inCarta Mensal”, da Associação de Cartofilia do Rio de Janeiro, nº 56, set./out.92; “Américo Jacobina Lacombe e os estudos genealógicos”, inCarta Mensal”, do CBG, nº 30, suplemento, jul./set.93; “A louça brasonada no Brasil” e “Manuel Barata genealogista”, artigos publicados na “Revista do IHGB”, 155 (382), jan/mar 1994; “Os estudos genealógicos na Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro”, in Carta Mensal, do CBG, nº 33, suplemento, abr./jun.94; e “A Genealogia na poesia, na crônica e memorialística brasileiras”, discurso de posse no PEN Clube do Brasil, 1997, dentre muitos outros.

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.