Jales Naves e Agapito Naves Neto

       

        Os avós são sempre referência e em geral todos têm, por eles, a maior admiração e respeito. Ouviram suas histórias, seus causos e ficaram encantados com o mundo que cada um, de acordo com sua criatividade, repassava aos mais novos.

A lembrança ainda está viva para o engenheiro eletricista Agapito Naves Pereira Neto, goianiense, mas que se recorda pouco desse período com eles e ouviu muito seus primos falarem. Não teve oportunidade de conviver com eles: sua avó paterna, Mirna Veloso Naves, faleceu quando ele tinha quatro anos, e o avô paterno, Agapito Naves Pereira, ele já com oito anos.

É sobre esse mundo interessante que as crianças sempre querem ouvir e daí a vontade de voltar ao passado, para resgatar esses momentos especiais, de convivência com os mais velhos.

Essas lembranças, distantes, ficaram na memória de Agapito Naves Neto, que já viajou pelo Brasil e não sabe explicar como surgiram alguns momentos nostálgicos em lugares que tinha ido pela primeira vez, mas que pareceram familiar. Foi quando passou por Santana de Parnaíba, SP, e sentiu essa sensação.

Em suas pesquisas e nas conversas com os pais, Gariobeldes Glimaldes Pereira e Ernestina Eterna Pereira, que são primos – ele, o primogênito de Agapito e Mirna, e ela filha de Divina Veloso Naves e Getúlio Cardoso dos Passos – foi descobrindo passagens que se entrelaçavam.

Como Santana de Parnaíba, terra dos bandeirantes paulistas que se aventuraram por Goiás em busca de minério. Foi a segunda cidade onde o pioneiro João de Almeida Naves, português, residiu no Brasil, depois de passar 20 anos na então vila de São Paulo.

Quando soube do lançamento, pela Editora Naves, dos livros “A história da família Naves no Brasil”, das professoras Maria Helena Fernandes Cardoso e Vicentina Naves Fernandes (in memoriam), da Universidade Federal de Uberlândia, e “Árvore genealógica da família Naves brasileira”, do economista Nilson J. Naves, de Londrina, PR, ambos com a participação do jornalista Jales Naves, foi o primeiro a enviar o PIX.

Ontem, ele visitou o jornalista Jales Naves, para comunicar que está mobilizando os seus primos para irem ao Festival Cultural Naves Brasil, em Brasília, em 2025, e para pegar os dois exemplares.

Vai deixá-los com o pai, Gariobeldes, nascido em Goianira, para que ele conheça a história da família muito bem narrada no livro e viaje nos causos que ouviu. Ele se recorda, em especial, de sua avó Belizandra Veloso Naves, mineira de Araguari e que residiu, por muitos anos, no município de Goianira, com o marido Urias Veloso Pereira, também um bom contador de histórias.

Belizandra faleceu em Goiânia, em 1957, e Urias, em Goianira, em 1973.

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