Lidiane Naves

      Três gerações da família Naves, pequenos agricultores, trabalharam na lavoura de café em Carmo da Cachoeira, no sul de Minas Gerais, no século passado. O primeiro foi Genésio Brasiliense Naves, nascido em 1908, que teve uma propriedade rural onde criou gado leiteiro e plantou café, e ainda produziu rapadura a partir do plantio de cana em suas terras. O segundo foi seu filho Pérsio Vilela Naves, de 1939, na criação de gado leiteiro e no cultivo de café. O terceiro, seu neto João Paulo Vilela Naves, também cultivando café.

No sábado, dia 24, a filha caçula de Pérsio e Judith Vilela de Rezende Naves, Lidiane Vilela Naves, 47 anos, faleceu, vítima de bronquiectasias, agravada com a influenza A. Formada em Pedagogia na Universidade de Araras, SP, foi monitora no Centro ‘Zuleica Reis’ e em 2024 esteve de licença maternidade, cuidando de Samuel, a criança que adotou quando ele tinha dois anos. Era casada com Jeferson de Paula Alexandre. Nesta sexta-feira, dia 30, às 19h, haverá missa de sétimo dia por Lidiane, na Paróquia de Nossa Senhora do Carmo, em Carmo da Cachoeira.

Família

Pérsio nasceu e viveu nesse município mineiro. Levou uma vida simples, de muita convivência em família, casando-se com a prima Judith Vilela de Rezende Naves, filha de Tarcília Vilela Naves Rezende, irmã de Genésio. Casada com Horácio Branquinho Rezende, ela igualmente morou e trabalhou em fazenda, quando produziu um alimento extraído da mandioca, especial e de grande aceitação na região, o polvilho.

      Filho de Genésio e Izolina Vilela Naves, Pérsio teve quatro filhos com a conterrânea Judith: Leny Heverson, Lilian Maria, Lidiane e João Paulo, todos assinando Vilela Naves.

Leny Heverson formou-se em Letras pela Universidade Vale do Rio Verde (Unincor), de Três Corações, MG, casou-se com Helisson Rezende, e tem uma filha, Talita Maria Vilela Naves Rezende, formada em Farmácia pela Unicor. Lilian Maria, solteira, cursou o magistério e é cuidadora no Centro Municipal de Educação Infantil Professora Zuleica Caldeira Reis. E João Paulo, que trabalha no meio rural e é casado com Cleiciane da Glória Quitete Naves.

Falecendo em 2023, aos 83 anos, Pérsio deixou uma propriedade rural de 80 alqueires, que foi dividida entre os herdeiros.

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