Goiano de Corumbaíba, 66 anos, o advogado Aílton Naves Rodrigues vinha enfrentando problemas de saúde e não resistiu, falecendo no dia 15 deste mês. Nesta quinta-feira, dia 21, às 19h30, a família encomendou a Missa de Sétimo Dia, que será realizada no Santuário Sagrada Família, na vila Canaã, em Goiânia.
Segundo de três filhos do casal Ildefonso Naves de Almeida e Geni Rodrigues de Almeida, Aílton deixa viúva Ana Beatriz de Souza Naves, goianiense, e dois filhos: Victor Phillip Souza Naves e Mellina Souza Naves, ambos também goianienses.
Advocacia
A iniciativa do filho Victor Phillip, então com 16 anos, de se inscrever no vestibular da Universidade Católica de Goiás, para o Curso de Direito, e passar, fez com que Aílton defendesse o seu ingresso naquela instituição de ensino superior ainda sem concluir o II Grau. Conseguiu liminar e o filho foi aceito. A vitória o estimulou a ingressar nessa área, ainda pouco conhecida, mas que tem resultados práticos imediatos: defender a matrícula desses jovens na Universidade; só nesse ano, 2006, conseguiu que mais de 60 deles, na mesma situação que seu filho, ingressassem na UCG. Ele passou a se dedicar, quase que com exclusividade, a essa nova atividade.
Ele se graduou em Direito pela Católica em julho de 1982 e quatro meses depois, nas eleições de novembro, elegeu-se vereador de sua cidade natal, pelo PMDB, num mandato de seis anos. Conquistou 10% dos votos daquela eleição e até hoje nenhum outro candidato conseguiu superá-lo. Como era advogado do Banco do Estado de Goiás, morava em Goiânia e atuava em Corumbaíba, o que favoreceu a sua atuação parlamentar, na época muito limitada. Era o candidato do partido a Prefeito nas eleições seguintes, mas as disputas internas acabaram por fazê-lo desistir.
Seu pai, fazendeiro no município (Fazenda Serra Negra, de uns 100 alqueires) e educador, dirigindo as atividades do Ginásio da Campanha Nacional de Escolas da Comunidade (CNEC) na cidade, foi candidato a Prefeito pela Arena 2, nas eleições de 1978, mas não teve sucesso.