Mônica Naves com a família
Mineira de Monte Carmelo e com sua trajetória familiar e profissional em Paracatu, MG, a psicóloga Mônica Cardoso Naves Ulhôa comemorou em 2024 duas conquistas na cidade que adotou para se fixar: a Câmara Municipal concedeu-lhe o título de cidadania honorária paracatuense, pelos importantes serviços prestados, e o Grupo Escoteiro Paracatu, do qual foi uma de seus fundadores, completou 30 anos de atuação, cumprindo seus objetivos de promover a solidariedade, desenvolver o espírito de liderança e prestar serviços à comunidade.
Acompanhando os pais, Epitácio Cardoso Naves e Teresinha Ramos Cardoso, ela se mudou aos sete anos para Brasília, onde o pai participava de sociedade num frigorífico e depois foram para Belo Horizonte. Ali, estudou no Colégio Arnaldo, onde concluiu o ensino médio e se graduou em Psicologia na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, em 1981. Logo após, a família retornou para Paracatu, onde já tinham residido, e o pai, que adquiriu uma fazenda em 1973, investiu em pecuária e lavoura irrigada de arroz, e montou a cerealista Cardoso.
Antes desses investimentos, Epitácio buscou informações, tendo levado a família na visita a propriedades rurais em Carazinho, RS, e na Argentina.
Em 2017 Mônica foi uma das 17 homenageadas pela Câmara Municipal de Paracatu, por meio da Procuradoria Especial da Mulher, com o Troféu ‘Mulheres Reais’, pelo “grande trabalho desenvolvido em prol da sociedade”, como ressaltou a vereadora e procuradora da mulher na Câmara, Marli Ribeiro. “Toda mulher deve ser tratada com amor, respeito e carinho, uma vez que ela tem papel fundamental na sociedade. Portanto, esse troféu é um reconhecimento de todo o trabalho e empenho que as mulheres têm na nossa sociedade”, completou.
Paracatu
Ao decidir se fixar em Paracatu, Mônica conheceu Wady Jose Ulhôa, com quem se casou. Empresário, ele tem duas agências lotéricas.
O casal tem três filhos e cinco netos:
. Henrique, que se formou em Jornalismo no Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH), trabalha na unidade do Sebrae da cidade e se casou com Juliana Fagundes, também jornalista, e eles têm um filho, Jonas, nascido na capital minera em 2019;
. Amanda, igualmente formada em Psicologia na PUC Minas, que atende a mineradora Kinross e é casada com Gustavo Castro Oliveira, engenheiro, que trabalhou na mineradora Anglo Gold, em Crixás, GO, deixou a atividade e está montando um restaurante em Paracatu; eles têm um casal de filhos: Davi, de 2015, e Alice, de 2018; e
. Marcela, que se graduou em Terapia Ocupacional pela Universidade Federal de Minas Gerais, atua na unidade 2 da Clínica Integrar, junto com a mãe. Casou-se com Rafael Vilela Cunha, agrônomo, e também têm um casal de filhos: Elisa, de 2020, e Lucas, de 2022.
Escotismo
Desde jovem, Mônica admirava o escotismo, reconhecendo o importante trabalho realizado por Robert Baden-Powell, aproveitando os elementos positivos de camaradagem, iniciativa, coragem e autodisciplina presentes na sua vida militar. Quando se instalou em Paracatu, começou a conversar sobre o assunto. Logo descobriu outros interessados e deu início às discussões, formou grupos de casais em 1993, conseguindo, já no ano seguinte, criar o Grupo de Escoteiros na cidade.
Esse grupo, um movimento de educação não formal, ultrapassa as barreiras e se firma como um movimento educacional por proporcionar aos jovens o seu desenvolvimento pessoal em diferentes áreas. Uma ajuda importante se deu com a transferência, para a cidade, de Paulo Venício dos Santos, para trabalhar na Rio Paracatu Mineração (RPM), vindo de Araxá, MG, com a experiência no escotismo no Amapá e Minas. O grupo evoluiu e chegou a ter 100 participantes.
Em 2024 o Grupo de Escoteiros Paracatu – 14/MG comemorou os 30 anos de bons resultados.