Jales foi recebido por Ademir Luiz, que elogiou o trabalho do historiador (Foto de Carol Stefani)

A defesa da Língua Portuguesa, tão maltratada e agredida ultimamente, e a luta pelo autor que, diversamente das atividades auxiliares à publicação de uma obra, não é remunerado nas leis de incentivo à cultura, são duas bandeiras apresentadas pelo jornalista e historiador Jales Naves ao se candidatar à Cadeira nº 7 da Academia Goiana de Letras, vaga com o falecimento do acadêmico e jornalista Hélio Rocha. Em visita à União Brasileira de Escritores, Seção de Goiás, na tarde desta terça-feira, dia 23, quando foi recebido pelo presidente Ademir Luiz de Silva, ele reafirmou sua disposição em somar com o trabalho dos acadêmicos e seu apoio à defesa feita pelo presidente da AGL, Aidenor Aires, para quem “não podemos deixar a Língua Portuguesa se abastardar, nem correr atrás de modismos, que são passageiros”.

Autor de três livros publicados pela Editora Naves, Jales doou à biblioteca da UBE-GO exemplares de “Otávio Lage – Empreendedor, Político, Inovador”, de 2014, sobre o Governador (1966-1971) que tirou Goiás do atraso para inseri-lo na modernidade e em novo ciclo econômico; e “Cooperativismo de Crédito – Sua história em Goiás e seu protagonismo no Brasil”, de 2016, em parceria com o advogado Jales Naves Júnior, contando que o Sistema de Cooperativas Financeiras do Brasil (Sicoob) nasceu em Goiás. Um terceiro livro, “A história da família Naves no Brasil”, em coautoria, lançado em 2012 e já esgotado, terá agora uma segunda edição, e o quarto, sobre a história da Cooperativa de Crédito dos Advogados de Goiás (Sicoob Credijur), pronto desde a pandemia, já está no prelo.

Presentes à UBE-GO naquele momento, os jovens Gabriela Martins Valaitis, que trabalha na Unimed e gosta de Cooperativismo, e Reyther Coutriu Vilard, aspirante a poeta, folhearam as duas obras (Foto de Ademir Luiz)

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