Francisco Naves e Maria Baptista da Conceição

O mineiro Francisco Naves exerceu, no início do século passado, uma tarefa difícil e específica, que exigia atenção redobrada e habilidade: a direção de uma máquina pesada, movida por caldeira a lenha, que poucos conheciam sua dinâmica, controlando temperatura, velocidade e freio. Ele era maquinista da Rede Ferroviária Federal, num importante momento da economia nacional, quando se transportava de tudo pelo sistema ferroviário, desde minérios a pessoas. Em função dessa atividade, ele residiu em Ribeirão Vermelho, Lavras, Barra Mansa e Três Corações, cidades-base da família Naves mineira.

Francisco casou-se com Maria Baptista da Conceição, com quem teve quatro filhos: Jorge, Jair, Valdir e Zilá.

Jorge Naves foi servidor público de carreira da Prefeitura de Três Corações, MG, também era proprietário de um escritório de contabilidade e atendia, em especial, os proprietários rurais em suas escritas, contratos, rescisões e declarações de renda. Casou-se com Alair Ximenes, filha caçula de Arthur Ximenes, fazendeiro, em seu segundo casamento, com Maria Ribeiro, nascida na hoje denominada Fazenda Cachoeira, em Três Corações – os outros filhos: Alaor, José Maria, Levi, Edmundo, Zilda, Zilah e Esther, todos assinando Ximenes; Maria Ribeiro tinha 18 anos quando se casou com Arthur aos 56 anos.

Jorge e Alair tiveram quatro filhos: Alex, engenheiro com PhD pela Universidade de Rovira, na Espanha, em Energias Renováveis; Patrícia, que trabalha na Justiça Federal; Hermes, publicitário, proprietário do Instituto Dataquest de Pesquisas, uma empresa de pesquisas de mercado e eleitorais; e Thiago, empresário do ramo do café, todos assinando Ximenes Naves

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