Luiz Fernando Naves Timbó com Silvana e os três filhos 

 

 

 

Calculista dos bons, que participou do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), do Ministério do Planejamento, na época em que fazia o Curso de Economia na Universidade Cândido Mendes, no Rio de Janeiro, Luiz Fernando Leite Naves Timbó tem uma importante trajetória, em sua área, no setor público e na iniciativa privada. Ele quis fazer Engenharia e acabou mudando de planos, o que direcionou suas andanças profissionais, já chegando aos 50 anos de atividades e ocupando hoje a estratégica Superintendência administrativa da Fundação Pró-Hemorio, uma das mais importantes instituições da área, pelo trabalho que realiza.

Carioca, de 20 de janeiro de 1953, Luiz Fernando é filho de Lia Naves Timbó, mineira de Boa Esperança, e Raimundo de Paiva Timbó, cearense de Santa Quitéria, médico. Casado com a desenhista de interiores, graduada pela Universidade Santa Úrsula, do Rio de Janeiro, Silvana Cristina Mascarenhas, alagoana de Maceió, eles têm três filhos: Fernando, advogado, casado com a médica Alyne Félix, com quem tem um filho, Mateus; Fellipe, auditor e contador, casado com Rafaela Aquino, igualmente auditora, com quem tem uma filha, Alice; e Flávio, engenheiro de produção, casado com Camila, assistente social e empreendedora.

 

Boa Esperança

A história de família começa com a viagem a Boa Esperança, em 1945, de uma comitiva da Arquidiocese do Rio de Janeiro, que tinha, entre seus integrantes, Raimundo de Paiva Timbó, que se formou na Escola de Medicina e Cirurgia da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio) e era muito ligado aos setores católicos cariocas. Um dos encontros foi na residência do coletor Achiles Ribeiro Naves, servidor público respeitado na cidade e que tinha 11 filhos – oito mulheres e três homens. Nas conversas, o médico cearense se encantou com a mais tímida das filhas, Lia, professora primária no Colégio Padre Júlio Maria; em pouco tempo estavam noivos e se casaram, em 17 de janeiro de 1946.

O casal (foto) se instalou no Rio de Janeiro, onde ele era servidor do quadro médico da Estrada de Ferro Central do Brasil, com atendimento durante um expediente do dia, e dividia essa missão com a atenção a escolas católicas, de freiras.

Como foi o primeiro dos filhos a sair de casa, o único que estudou e enfrentou muitas dificuldades, chegando a dividir a aquisição de livros com colegas para poder estudar, Raimundo apoiou seus sobrinhos que vinham do Ceará para o Rio de Janeiro em busca de mais oportunidades.

 

Trajetória

Luiz Fernando estudou em escolas católicas, começando pelo Colégio da Companhia de Maria, que ainda funciona no Grajaú, no Rio de Janeiro, no qual fez o curso primário; o admissão e o ginasial foram no Instituto Lafayette, e o pré-vestibular no Instituto Anderson. Na faculdade, como era bom de cálculo matemático, foi selecionado e começou a trabalhar no IPEA, naquele momento um dos mais prestigiados órgãos governamentais, integrando as equipes que analisavam as pesquisas, elaboravam projetos do Governo e divulgavam os resultados desses levantamentos em publicações técnicas daquele órgão, sendo citado entre os autores dos estudos de que participava. Na época não dispunham de muita tecnologia, pois a computação dava seus primeiros passos, os celulares ainda não existiam e as máquinas de calcular eram grandes e mais limitadas em suas operações – os programas computacionais eram rodados nos computadores do tipo Main Frame (grande porte) da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

Ficou na faculdade de 1971 a 1976, chegou a começar o Mestrado em Pesquisa Operacional, mas não o concluiu, aproveitando a oportunidade que surgiu de trabalhar na Sul América Seguros, na estruturação do plano de cargos, salários e benefícios, ali ficando por dois anos. Em seguida, a convite de um amigo, foi trabalhar na Texaco, na qual ficou por 18 anos, quase todos na área de Recursos Humanos, quando implantou o TexPrev, plano de previdência da empresa, que logo em seguida estava sendo incorporada pela Chevron, saindo quando do Plano de Demissão Voluntária, em 2004. Nos dois anos seguintes trabalhou em BackOffice na comercialização de álcool às distribuidoras com colegas que tinham deixado a Texaco e em 2006 passou a integrar a equipe administrativa da Fundação Pró-Instituto de Hematologia do Rio de Janeiro (Fundarj), criada estatutariamente para apoiar o Hemorio, onde se encontra até hoje, nos últimos anos como Superintendente Administrativo, tendo sido reconduzido ao cargo pelas últimas diretorias da instituição.

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