Carmelita e o filho Torquato Naves Moraes, com os dois livros
“Parabéns pelo trabalho que você realiza, Jales”, disse Carmelita Moraes Ribeiro, ao receber a visita para a entrega dos dois livros que tinha adquirido: “A história da família Naves no Brasil”, das professoras Maria Helena Fernandes Cardoso e Vicentina Naves Fernandes, da Universidade Federal de Uberlândia; e “Árvore genealógica da família Naves brasileira”, do economista Nilson N. Naves, ambos com a participação do jornalista Jales Naves.
“Resolvi comprar as obras tão logo você as anunciou. Pelo que eu conheço de seu trabalho sei que são excelentes e todos devem também os adquirir, pois são preciosos. Vamos aprender muito”, afirmou. “Fico impressionada por toda sua dedicação à família, contando históricas, pesquisando as origens e nos favorecendo conhecer a todos”, disse Carmelita. “Quero participar em 2025, em Brasília, do Festival Cultural Naves Brasil”, completou.
Natural de Filadélfia, que na época pertencia a Goiás e hoje ao Estado do Tocantins, Carmelita está na família há mais de 45 anos, viveu mais de 26 anos ao lado de Elvécio Naves de Almeida, de quem é viúva, e criou os quatro filhos, todos goianienses – as três filhas são casadas e o filho homem ainda mora em sua casa. Todos fizeram curso superior: Tânia é advogada; Tatiana, designer de produtos; Torquato, biólogo; e Tâmara, biomédica.
Elvécio
Bancário a vida inteira, primeiro no Banco do Estado de Goiás e depois, ao passar em concurso, no Banco do Brasil, como fiscal, onde se aposentou, Elvécio Naves de Almeida, goiano de Corumbaíba, então com 66 anos, vinha se dedicando à fazenda Tarumã, que herdou do pai, Lafaiete Naves de Faria, no município de Edéia, GO, onde ficavam as demais partes herdadas pelos outros irmãos. Ali, preparando a terra para o plantio de soja e cuidando do rebanho bovino, ele passava temporadas.
No dia 11 de dezembro de 2006 ele foi à cidade de Edéia para telefonar à família, para dar notícias e combinar a ida da mulher e dos quatro filhos para passarem juntos o Natal. Ao retornar à fazenda, que fica uns cinco quilômetros da cidade, sofreu um acidente de carro e faleceu no dia seguinte.