Maria Abadia Silva
A Academia Goiana de Letras, que neste 2024 celebra o Ano Cultural acadêmico Martiniano José da Silva, realizará Assembleia Geral Extraordinária no dia 6 de junho, às 17h, em sua sede, à rua 20 nº 175 – Centro, em Goiânia, em primeira convocação, para eleição de dois novos membros efetivos: para a Cadeira nº 30, patroneada por Demóstenes Cristino, vaga com o falecimento da acadêmica Lena Castello Branco Ferreira de Freitas; e para a Cadeira nº 9, patroneada por Antônio Americano do Brasil, vaga com o falecimento do acadêmico Waldomiro Bariani Ortêncio. O Edital de Convocação da AGE de eleição, datado do dia 26 de abril, é assinado pelo presidente Aidenor Aires Pereira, e mantém a AGE, em segunda convocação, para o dia 20 do mês, também às 17h.
Já com o prazo de inscrição de candidatos encerrado, ainda não foi definida pela AGL a data de realização de AGE para eleição de outro novo membro efetivo, para a Cadeira nº 7, vaga com o falecimento do acadêmico e jornalista Hélio Rocha.
AGL, AGE, Edital de Convocação de Eleição, Cadeira nº 09 e 30
Cadeira nº 30
Para a Cadeira nº 30 foi registrada apenas uma candidata, a escritora Maria Abadia Silva, que é natural de Itaberaí, GO, bacharel em Direito pela Universidade Federal Fluminense, do Rio de Janeiro (1977), mestre em Letras (Crítica Literária) pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (2019), pós-graduada em Gestão do Patrimônio Cultural Integrado, Cátedra da Unesco, pela Universidade Federal de Pernambuco (2004), e especialista em Psicologia Junguiana, pelo Instituto Junguiano de Ensino e Pesquisa (2012), do Distrito Federal.
Gestora cultural, foi Secretária adjunta da Cultura em Goiás, da Secretaria de Estado da Cultura; Secretária de Cultura do Município de Goiânia; Presidente da Aliança Francesa de Goiânia; Superintendente do Patrimônio Histórico e Artístico de Goiás; diretora da Comissão de Cultura da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção de Goiás; Presidente da Associação dos Protetores do Bosque dos Buritis; e diretora do Polo de Cinema de Brasília, dentre outras funções desempenhadas.
Poeta premiada, é autora dos livros “Espaços”, Prêmio Bolsa de Publicações Hugo de Carvalho Ramos, de 1980; e “Cabeça Cauda”, Prêmio Bolsa de Publicações José Décio Filho, 1986, obtendo, ainda, a obra, o Prêmio Revelação Nacional de Poesia, 1987, da Fundação Banco do Brasil. Nesse gênero publicou “Desamarrio”, na Coleção Goiânia em Prosa e Verso, da Prefeitura de Goiânia, 2007.
Estudiosa do frei e artista plástico Nazareno Confaloni, é coautora, em parceria com Narcisa Abreu Cordeiro, do livro “Frei Confaloni, Renascimento em Goiás”, de 2017; e autora de “A Arte Poética de Confaloni”, 2022. Tem participação literária em diversas publicações (livros e revistas) físicas e virtuais.
Pertence a tradicionais entidades culturais goianas, como o Instituto Histórico e Geográfico de Goiás e a União Brasileira de Escritores, Seção de Goiás. Ativista cultural, participou de importantes congressos nacionais e internacionais de variados temas culturais. É detentora de expressivas honrarias.
Abílio Wolney Aires Neto
Cadeira nº 9
Estão inscritos dois candidatos para a Cadeira nº 9: Abílio Wolney Aires Neto e Jussara Barreira Silva Amorim.
Abílio Neto é natural do antigo Norte goiano, bacharel em Direito e mestre em Direito, Relações Internacionais e Desenvolvimento pela PUC Goiás; especialista em Direito Processual Civil, pela Universidade Federal de Goiás; e graduando em Jornalismo pela Unifamma; pretende concluir, faltando dois semestres, os cursos de História e Filosofia, trancados na Universidade Paulista (Unip).
Professor de Direito (no momento licenciado), ministrou diversas disciplinas na Faculdade de Direito da Universidade Evangélica de Goiás (UniEvangélica) e Faculdade Latino Americana, atual UniAnhanguera de Anápolis. Por concurso, foi aprovado Professor substituto da Faculdade de Direito da UFG e para integrar o Ministério Público do Estado de Goiás (1993) e a Magistratura do Estado de Goiás (1999), passando por diversas comarcas, sendo promovido para a Entrância final em Goiânia, onde reside desde 2010. Atualmente é Juiz de Direito, compondo a 9ª Vara Civil.
É vinculado a diversas casas culturais goianas, integrando o IHGG, a Seção de Goiás da UBE, a Academia Goianiense de Letras, Academia Anapolina de Letras (membro fundador) e a União Literária Anapolina.
Poeta, memorialista e estudioso jurídico, começou a publicar em 2003, tornando-se autor de 15 obras físicas e duas em e-book: “Poemas da 9ª Hora”, “Prosas Diversas”, “O Duro e a Intervenção Federal – Relatório ao Ministro da Guerra”, “No Tribunal da História”, “O Diário de Abilio Wolney”, “O Barulho e Os Mártires”, “A Chacina Oficial”, “A Cidade de Ana”, “Memórias de João Rodrigues Leal”, “Um Homem Além do seu Tempo (O Padre Magalhães)”; “Movimento Comunista – Liga Camponesa”, “Abílio Wolney na Bahia – Barreiras”, “Princípios Constitucionais”, “Juizados, Arbitragem e Mediação” e “O Princípio da Razoável Duração do Processo”.
Tem participação de textos poéticos, memoriais e jurídicos em várias publicações físicas e virtuais. É detentor de importantes honrarias pela sua atuação literária e de magistrado.
Jussara anunciando o lançamento de seu livro
Natural de Anápolis, GO, Jussara Barreira Silva Amorim é bacharel em Direito pela Faculdade Anhanguera de Ciências Humanas, com pós-graduação em Direito Público por essa instituição. Tem especialização em Direito Penal e Processual Penal pela Superintendência da Academia de Polícia de Goiás. É graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário Unirg, de Gurupi, TO.
Assessora jurídica da Secretaria da Indústria e Comércio dos estados de Goiás e Tocantins, posteriormente foi aprovada em concurso público para Promotor de Justiça, no Tocantins. Em cidades tocantinenses, no exercício da Promotoria Pública, foi idealizadora da ação “Ministério Público de mãos dadas com a Cultura”, com apresentações teatrais e danças típicas regionais.
Por duas vezes, concorreu ao Prêmio Innovare, realizado pelo Instituto Innovare, do Conselho Nacional de Justiça, que premia ações nacionais inovadoras para a prática da justiça, com dois projetos: 1 – Estudando o ECA, que promovia palestras nos colégios sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e, ao final, os alunos mostravam que aprenderam os princípios do Estatuto de uma forma lúdica, com declamação de poemas, teatralização e paródias, dentre outras formas de expressão cultural; 2 – Procedimento Administrativo que acompanhava e fiscalizava políticas públicas voltadas ao idoso, com a instrumentalização de poemas e músicas. Aposentou-se no Ministério Público do Estado do Tocantins em 2019.
Durante vários anos foi articulista do “Jornal do Tocantins” e membro titular da Academia Gurupiense de Letras. Memorialista e poeta, é autora dos livros “Família Barreira – Histórias e Curiosidades” e “Momentos da Vida – em poemas e poesias”.