Com Mazinho e Beth numa confraternização nos anos 1970

É sempre muito triste receber uma notícia como essa, do falecimento de um amigo, como era o jornalista Lorimá Dionísio Gualberto, o querido Mazinho. Era muito comunicativo, de bom astral, amigo, uma boa conversa, um profissional admirado e respeitado, com quem tive a oportunidade de excelente convivência em momentos distintos.

Nós nos conhecemos, na primeira metade dos anos 1960, no Colégio Estadual ‘Professor Pedro Gomes’, a melhor escola pública dos anos 1950/70 no Brasil, que funcionou no querido bairro de Campinas, em Goiânia.

Sempre nos encontrávamos, nós que nascemos no mesmo dia, 16 de abril, com uma diferença de idade de cinco anos, e gostávamos, nessas reuniões, de lembrar dessa feliz coincidência.

Em 1964, comecei a trabalhar no Cartório do 1º Ofício de Goiânia, do tabelião João Teixeira Álvares Neto, que funcionava na praça Cívica, onde tinha como colega o Zacarias, que morava no bairro Popular, gostava de promover festas e coincidentemente era vizinho do Mazinho.

Nessa época, pudemos nos dedicar a um trabalho social importante, que foi o Clube de Castores Goiânia-Oeste, que fundamos, reunindo jovens que muito realizaram pelas pessoas socialmente excluídas.

Músico e bem entrosado na área, ele foi um dos fundadores e integrante do conjunto musical “Esquema Quatro”, que depois se transformou em “Esquema Cinco”, que tocava músicas para a juventude, lembrando a banda inglesa ‘The Beatles’; fui a muitas apresentações do grupo.

Depois, quando ingressei no Jornalismo fui seu colega no jornal “O Popular”. Aprendi muito com ele, sempre um bom amigo, mais experiente e solidário; participamos da renovação no trabalho da Associação Goiana de Imprensa – formamos uma chapa que venceu as eleições, em 1982, ele como Presidente e eu na Secretaria-Geral. Nas eleições seguintes, em 1985, ele deixou a Diretoria, fui seu sucessor na Presidência e fiquei mais um mandato.

Durante um período ele ficou distante, pois foi convidado pelo dirigente de uma concessionária da Volkswagen em Belém, PA, para dirigir um jornal do grupo naquela região e assumiu a função por um bom período. A indicação teve a participação de um amigo comum, Décio Jonas, goiano que trabalhava nessa revendedora de automóveis.

Mais recentemente, quando Wander Arantes me convidou para formarmos o grupo ‘Somos Pedro Gomes’, pelo WhatsApp, para lutar pelo colégio que tanto amamos, logo incluímos o Mazinho, que sempre foi um membro ativo nas discussões.

Ganhei muito nessa convivência e me entristeceu muito receber a notícia da perda desse amigo-irmão, grande profissional, uma presença que fará muita falta.

Com sua grande companheira Beth, juntos há tanto tempo, Mazinho construiu uma bela família, apoiando e incentivando os filhos em suas caminhadas, como já estavam fazendo com os netos.

Que em um lugar muito bonito ele esteja a celebrar o seu retorno à Pátria Espiritual, cercado por todos aqueles que o antecederam em sua viagem.

Fique em paz, querido amigo, e até um dia.

Entrevista coletiva com o presidente da Caixa Econômica do Estado de Goiás (Caixego), Ivar Garotti, em1970. Eu representava a “Folha de Goiaz” e, Mazinho, “O Popular”..

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