Valmira Naves e Joaquim Freire
Melhor costureira de Boa Esperança, MG, cidade onde nasceu em 13 de junho de 1922, Valmira Naves Freire dedicou sua vida à costura e se sobressaiu, inclusive quando se mudou para Belo Horizonte, para os filhos estudarem, e continuou costurando. Ao lado do marido e conterrâneo, Joaquim Vilela Freire, alfaiate, oito anos mais velho, dominaram a atividade em sua cidade natal e chegaram a ter 10 pessoas, cada um, trabalhando com eles em seus respectivos ateliês.
Valmira fazendo vestidos, em especial para as noivas, atendendo a alta sociedade, e ele cuidando de ternos, para os homens, e uniformes escolares, pois na época os colégios exigiam uma farda especial. Abriu uma lojinha, que cresceu, e ele acabou transferindo a alfaiataria para o pessoal que trabalhava com ele, ficando apenas com a loja, antes da mudança para a Capital mineira.
O casal teve dois filhos, ambos também nascidos em Boa Esperança: Rossini, que se formou em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas de Belo Horizonte, especializando-se em Ginecologia e Obstetrícia; e Rogério, que se graduou em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Minas Gerais, passou em concurso público e trabalhou no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), até se aposentar, há quatro anos.
Filhos e netos
Rossini Naves Freire casou-se com Glaene Semíramis Gomes Freire, mineira de Divinópolis, e tiveram um casal de filhos no mesmo ano, 1980: Renato Gomes Naves Freire, em 15 de janeiro, e Fernanda Gomes Naves Freire em 19 de dezembro. Fernanda, advogada, é casada com Wagner Tavares e eles tem um casal de filhos: Gustavo e Mariana.
Apaixonado em construção de estradas, Rogério Naves Freire executou importantes obras. Primeiro no Amazonas, onde ficou seis anos, na conservação da rodovia Transamazônica e na implantação e pavimentação da rodovia BR-364, em Rondônia, entre as cidades de Vilhena e Ariquemes, na época da construção da rodovia ligando Cuiabá a Porto Velho (BR-364); e depois em Pouso Alegre, MG, a partir de 1985, ali se fixando até hoje. Dentre suas realizações, a duplicação da rodovia que atende Pouso Alegre, com três viadutos e uma ponte, além de um viaduto com a rodovia ‘Fernão Dias’; a duplicação da ‘Fernão Dias’, trecho entre as cidades de Nepomuceno e Extrema, na divisa de Minas Gerais com São Paulo; e a restauração das rodovias BR-491, entre Varginha e São Sebastião do Paraíso, e BR-459, entre Poços de Caldas e a divisa de Minas e São Paulo.
Rogério se casou duas vezes. Primeiro com Fátima, de Belo Horizonte, com quem tem um casal de filhos: Fernando, formado em Gastronomia; e Luciana, psicóloga, com escolinha infantil no bairro Cidade Jardim, Belo Horizonte, que ocupa duas casas e tem mais de 250 alunos, casada com Felipe Reis, técnico em informática, e eles tem duas filhas: Valentina e Marcela. Na segunda, com a advogada Jaqueline Curiel Naves Freire e juntos criam Mateus Curiel Marques.