Tiana Naves

Costurar, uma atividade que assumiu quando se mudou, aos 24 anos, da fazenda onde nasceu, no município de Monte Alegre de Minas, MG, para a cidade, faz parte da vida de Sebastiana Vieira Naves e a ela dedicou todo seu entusiasmo e sua imaginação criativa. Agora, decidiu comemorar uma data marcante desse período: 50 anos diante de sua máquina para trabalhar as mais bonitas e alegres peças de vestir, em torno de 25 mil, considerando que produzia, em média, três unidades por dia. A aprendizagem foi com a mãe, América Naves Vieira, que era excelente costureira, com sua máquina de mão Singer; ela reunia a família para a confecção de vestimentas para atender as pessoas da comunidade em que vivia, como familiares e vizinhos, e teve a companhia de três filhas nessas rotinas produtivas, desde a época em que moravam na fazenda.

Tiana, apelido carinhoso no círculo familiar, era a quinta das seis filhas do casal Américo Vieira Naves e América Naves Vieira, ambos nascidos no município de Uberlândia, MG, e que viveram na fazenda Vertente, de 65 alqueires, onde produziam leite a plantavam lavouras.

– Já cortei, já modelei, já costurei”, recorda-se.

Ela não se casou, foi enfermeira e tem um filho, Stayneer Vieira Naves, de 34 anos, nascido em Monte Alegre de Minas, que fez o ensino médio no Colégio Estadual Inácio Paes Lemes e se dedica a aplicativos.

Eram oito filhas de Américo e América, sendo que duas faleceram ainda crianças: Joana D’Arc e Marcilena.

Antônia casou-se com Antônio Cândido da Silva e cuidou da família; Ana Maria, com Valdemir do Nascimento, foi costureira e trabalhou em escolas em Uberlândia; Jesuína Cândida, com Durval Gomes e ficou em casa; Valdomira Naves é casada com Nelson de Freitas Camilo e também ficou em casa, na fazenda; Sebastiana não se casou e se dedicou à costura; e Vilma, que mora com Neílton de Freitas Camilo, também é costureira.

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