Renato Naves deixou os livros próximos de seu computador para folheá-los a todo instante

 

         Simpático e atencioso, Renato Naves de Oliveira Santos é uma pessoa que considero muito, pelo seu estilo descontraído e meio desligado, e, ao mesmo tempo, criativo e competente em seus projetos, um realizador.

Dedica-se às suas escolhas. Quando decidiu fazer música, deixou tudo e foi para São Paulo, para estudar, e ali ficou por um ano, frequentando o Conservatório Souza Lima, um importante centro de música na capital paulista. Toca vários instrumentos, e na Banda dos Naves, formada por quatro primos, é o guitarrista.

Concluiu em 2003 o Curso de Direito na Pontifícia Universidade Católica de Goiás, mas a advocacia não era o que queria. E buscou alternativas dentro do Direito, mirando as possibilidades que a tecnologia oferece.

Não quis o convencional e criou um negócio próprio, a Redeempresarial, pioneira em inovação tecnológica para atividades jurídicas em escritórios de advocacia, departamentos jurídicos de empresas e órgãos públicos, com foco na eficiência operacional e automação do trabalho. Conhecida por sua revolucionária plataforma, a COREJUR, já consolida suas iniciativas.

Ao receber o gentil convite para uma visita à sua empresa fiz questão, de pronto, em acatá-lo.

Ao chegar ao endereço indicado, logo de imediato as muitas surpresas, a começar pelas instalações do escritório, na parte superior de uma galeria no Jardim Atlântico, em Goiânia – as equipes se espalhavam pelo amplo e estiloso espaço, mais parecendo um ambiente para entretenimento.

A primeira impressão é de dúvidas sobre esse sistema de trabalho, se é funcional e se dá resultados, porque ali pode até parecer muita coisa, menos um local de trabalho. Você se sente como se estivesse num barzinho moderno; a diferença são os muitos computadores espalhados pelas mesas compridas, permitindo que cada um se acomode e ali, de forma tranquila, se dedique às suas tarefas.

Depois, fui vendo com outros olhos e achei legal esse formato, a maneira como ele conduz o empreendimento e os resultados que está alcançando. Revoluciona o seu meio e torna o ambiente de trabalho menos sisudo e, talvez, até permitindo maior criatividade a seus integrantes. Afinal, as mudanças têm sido rápidas e a todo instante e uma empresa não pode ficar indiferente, considerando que já são 20 anos de presença no mercado.

Após a visita, fomos conversar, saber das novidades e ele logo pediu os livros, o da Dorinha, “A história da família Naves no Brasil”, e o do Nilson, “Árvore genealógica da família Naves brasileira”.

“Já vou enviar um pix”, disse, e o celular registrou a chegada dos 200 reais.

Foi o primeiro sobrinho a tomar a iniciativa de adquirir os livros.

Objetivo e prático, colocou-se à disposição para colaborar na viabilização do Festival Cultural Naves Brasil, querendo saber como ajudar e como participar. Já se comprometeu a chamar os primos para retomar o lado musical, para fazer algumas apresentações de sua banda durante o evento, que será em Brasília em 2025.

“Vamos participar do Festival”, disse, entusiasmado.

Como tinha outro compromisso e ele com agenda cheia, despedi-me.

Gostei da visita e fiquei de retornar

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