Apreensão de drogas com integração da PRF e Polícia Militar de Goiás

 

Os bons resultados de 12 anos trabalhando na Polícia Rodoviária Federal, em áreas estratégicas, e sua participação na sociedade, sempre presente e solidário, levaram um grupo de amigos e colegas a sugerir a Luiz Fernando Naves Sanches de Siqueira, 40 anos, dar continuidade a essas ações de forma mais abrangente. Em especial pela segurança pública, por um melhor trânsito nas ruas e alcançar, com seu trabalho, mais pessoas, para o exercício do bem. Agora, aceitou o desafio e vai se candidatar a uma vaga na Câmara Municipal de Goiânia, para poder realizar mais pela sociedade e oferecer mais oportunidades para as crianças, em especial as mais vulneráveis. “Quero defender os valores que sempre tive em casa, da vida em família, dos rígidos princípios morais e éticos”, disse Sanches da Federal, como é mais conhecido. Casado há 21 anos com Blenda Locatelli de Oliveira Siqueira, eles têm três filhos e defendem os valores cristãos.

Filiado ao Partido Progressista (PP), aguarda a Convenção partidária, programada para o final deste mês ou início de agosto, para definir as candidaturas e poder começar o proselitismo com o eleitorado, para se apresentar e expor suas propostas de trabalho no Legislativo goianiense. Vai seguir o exemplo do avô materno, José Rodrigues Naves Júnior, que foi um político respeitado, dedicou-se à atividade numa época em que os parlamentares não eram remunerados, cuidou das pessoas e foi muito ligado à família. Desempenhou importante papel na construção de Goiânia, ele que foi um pioneiro, vereador, instalou-se em Campinas, lutou pelo bairro e desenvolveu ações sociais, de ajuda aos mais necessitados. “Quero seguir os ensinamentos do vovô Navinho e devolver à sociedade goianiense um pouco do que aprendi e realizei”, afirmou.

Judô

Desde criança agitado e irrequieto, com muita energia, Luiz Fernando Sanches, goianiense, estudou até o ensino fundamental no Colégio Externato São José, em Goiânia. Nesse tempo, foi direcionado pelos pais, Eliza Mônica Naves e Luiz Fernando Sanches de Siqueira, para o esporte, para gastar energia, aprender com a cultura oriental, ter equilíbrio emocional e respeitar os adversários.

A primeira atividade a que se dedicou, desde os três anos, foi o judô, sendo campeão goiano em oito temporadas e conquistou o título brasileiro em Araucária, PR, em 1996, depois de quatro tentativas anteriores, numa das primeiras disputas em que Goiás conseguiu subir ao pódio.

Futebol

A segunda oportunidade foi no futebol, aos 10 anos, que começou pela categoria de base do Atlético Clube Goianiense, do bairro onde morou, e fez a opção em 1997 de dedicar-se exclusivamente ao futebol, buscando a alta performance e destaque na atividade. Nesse ano foi para o Rio de Janeiro, onde ficou uns 20 dias no Clube de Regatas do Flamengo, em testes, voltou para Goiânia para concluir o ensino fundamental. Retornou em 1999, para o time rubro-negro, ali permanecendo por três anos, disputando campeonatos carioca, nacionais e um Mundial Interclubes sub 17, na Inglaterra, vencido pelo Corínthians paulista; o Flamengo ficou em segundo.

Voltou para Goiás, já pensando em jogar profissionalmente e a primeira equipe escolhida pelo seu empresário Alencar Júnior foi o Goiânia Esporte Clube. Estreou aos 17 anos, em 2002, e logo em sua primeira partida fez um dos gols do placar de 3×1 contra o Rioverdense fora de casa e ainda foi escolhido como o atacante da seleção daquela rodada.

Deu uma nova parada quando ingressou na Faculdade de Direito da Universo, em Goiânia, ganhou bolsa de estudo por ser atleta, jogou futebol e no período trancou matrícula umas cinco vezes, sendo emprestado para times de outros estados, o que o levou a concluir o curso em oito anos. Profissionalmente esteve em três equipes goianienses – Atlético, Goiânia e Vila Nova; e foi campeão da Divisão de Acesso, série B, em 2006. Passou dois meses em Israel e encerrou a carreira no Vietnã, onde ficou apenas um mês.

No Brasil tinha passado por grandes clubes, como Grêmio, Cruzeiro e Internacional; esteve no Cambé, da 2ª Divisão do Campeonato Paranaense; e teve temporadas rápidas no Rioverdense, Aparecidense e em time de Caldas Novas, da 2ª Divisão do Campeonato Goiano.

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Formatura e concursos

Formou-se em Direito em 2009, fez pós-graduação em Direito Público e decidiu investir em concursos públicos. Passou no primeiro que prestou, nesse ano, para Agente de Trânsito, da Agência Municipal de Trânsito de Goiânia, onde ficou por três anos. Em 2012 foi aprovado no segundo concurso, para a Polícia Rodoviária Federal, indo primeiro para Foz do Iguaçu, PR, na tríplice fronteira: Brasil, Argentina e Paraguai. Foi uma das mais ricas experiências em sua vida, quando experimentou na prática o enfrentamento da criminalidade no tráfico de drogas, complementando seu anterior conhecimento em segurança viária. Ficou um ano.

Removido para Brasília, cuidou da Gestão Estratégica da PRF, e integrou equipe em dois projetos estratégicos: Identidade Institucional (I2), reformulando a logomarca institucional, mudando cores e criando uma identidade visual, fortalecendo a imagem da Polícia Rodoviária Federal, então com 90 anos de existência, tendo como destaque a mudança do uniforme. Foi uma licitação internacional, vencida por uma das mais fortes empresas no mundo que trabalha com material militar. Inclusive, tornou-se modelo para diversas instituições do país. O segundo foi o Policiamento Orientado por Inteligência, mudando sua forma de atuação, deixando a abordagem ostensiva por um sistema direcionado, utilizando mais tecnologias, inteligência e integração com outras forças de segurança pública. Fez cursos de pós-graduação em Altos Estudos sobre Segurança Pública e de piloto e instrutor de drone.

Comando das ações

Em 2020, em plena pandemia, foi convocado para ser o Superintendente Executivo e substituto da Polícia Rodoviária Federal em Goiás, permanecendo na função até 2022, quando foi empossado na Superintendência Regional, sendo o mais novo a assumir o cargo, com 38 anos de idade e apenas nove como PRF. No período enfrentou a maior crise operacional da história da instituição, no pós-eleição, com bloqueios de rodovias; e em Goiás não foi diferente, só que muito bem liderado e com resultados positivos para a corporação, garantindo a mobilidade do país com muita eficiência, técnica e humanidade, protegendo a sociedade e a imagem institucional. Contribuiu significativamente para a mudança da sede da PRF, então instalada de favor na sede do DNIT no bairro de Campinas, e a levando para um espaço melhor, mais adequado e bem localizado, no setor Marista.

Suas ações permitiram à Polícia Rodoviária Federal, em 2020, bater recorde operacional de apreensão de drogas, em torno de 40 toneladas, o dobro do apreendido em qualquer outro ano na história da PRF em Goiás. Administrativamente bateu recorde na captação de recursos via emenda parlamentar, de R$ 5,9 milhões, o que possibilitou a renovação de aproximadamente 40% da frota regional de veículos.

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“Foi uma gestão eficiente operacionalmente, que se destacou pela liderança humana, voltada para o social, para pessoas mais necessitadas, e contra a exploração sexual de crianças e adolescentes”, disse Sanches da Federal. Nessa ação, atingiu mais de 1.000 menores. Outra prioridade da PRF foi a luta contra o câncer infantil, envolvendo três times de futebol – Atlético, Vila Nova e Goiás – com os atletas visitando os hospitais, para levar carinho e atenção a essas crianças. Ainda, teve o Natal, com a instituição adotando crianças vulneráveis, levando o Papai Noel numa escola em Aparecida de Goiânia, com a participação de equipes da PRF e dos Correios. Na véspera, 24 de dezembro, as viaturas foram levadas a invasões no conjunto Vera Cruz.

Com a mudança de Governo foi substituído no cargo.

“Foi uma experiência fantástica, em que tive oportunidade de amplificar as ações da PRF, fazendo muito mais do que o policiamento e fiscalização. Usamos a força institucional para levar segurança, mas acima de tudo carinho e pertencimento: priorizamos cuidar das pessoas”, disse Luiz Fernando.

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