Eurípedes Naves Borges (Foto do álbum de família)

Goiano de Corumbaíba, onde nasceu em 21 de novembro de 1939, formado em Eletrotécnica pela Escola Técnica Federal de Goiás (1965-68) e especialista em redes elétricas, tendo trabalhado na montagem de diversas usinas pelo Brasil, setor que conhecia muito, Eurípedes Naves Borges, 84 anos, teve uma parada cardíaca e faleceu na manhã desta segunda-feira, dia 6, em Goiânia. O corpo será velado na sala 4 do Complexo Vale do Cerrado, que fica no km 7 da rodovia Goiânia-Trindade, e o sepultamento nesse cemitério está programado para as 16h30 de terça-feira, dia 7.

Eurípedes foi casado duas vezes: com Terezinha Gomes da Silva, goiana de Catalão, teve duas filhas, ambas assinando Naves Borges: Gainsa, também nascida em Corumbaíba, e Jackline, goianiense, que mora atualmente na Holanda; e com Girofal Barreto Alencar Naves, baiana de Irecê, três filhos goianienses, todos assinando Naves de Alencar: Calvet, Débora e Viviane, a caçula residindo nos Estados Unidos. Tinha netos e bisnetos.

Trajetória

Primogênito de Raul Naves (Cocota) de Oliveira e Maria Gonçalves Borges, Eurípedes começou os estudos na fazenda onde morava; aos 12 anos aprendeu mecânica e parte elétrica de carros com os profissionais de sua cidade, logo os superando, ao completar sua formação por correspondência, pelo Instituto Universal Brasileiro, e em 1960 mudou-se para Goiânia. Em 1964 conseguiu a vaga de eletricista de automóveis na Centrais Elétricas de Goiás (Celg) e depois foi para a oficina elétrica, que enrolava transformadores e montava usinas. Em 1968 saiu da Celg e foi fazer montagens para uma multinacional em São Paulo, ali ficando por dois anos.

De volta a Goiânia comprou um caminhão velho e passou a construir redes elétricas em fazendas, mesmo sem os equipamentos necessários. Em 1976 foi um dos fundadores da Elmont, empresa especializada na prestação de serviços em redes elétricas, permanecendo por três anos. Deixou a empresa para atuar no ramo de leilões de material elétrico, época em que andou pelo Brasil, até 1985, quando esse setor entrou em declínio.

Eurípedes gostava muito da família Naves, conhecia a grande maioria dos que residiam em Goiânia e Corumbaíba e tinha muitos casos para contar, sempre dando seu toque pessoal nas histórias, adicionando detalhes pouco conhecidos. Foi um dos responsáveis pelo trabalho de organização da família em Goiás, promovendo reuniões e congraçamentos, pelo bom relacionamento que tinha. Sempre que procurado, resolvia os problemas que lhe apresentavam.

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