João Paulo Naves participa de debate sobre Direitos Humanos em Ubatuba

Integrante da Coordenação da Comissão de Justiça e Paz, que acaba de ser implantada pela Diocese de Caraguatatuba, SP, o poeta João Paulo Naves Fernandes participou do processo de redemocratização do país. Uma vez alcançado este objetivo, optou por uma ação direta, voltada aos mais necessitados, via Pastorais da Saúde, no Hospital das Clínicas, e da Carcerária, na Delegacia 89, e com o povo de rua nas noites de sexta-feira, no centro de São Paulo.

Nesta terça-feira, dia 10, às 17h, João Paulo falará de sua experiência e do trabalho que realiza como um dos convidados de Cícero Assunção em seu programa ‘Ponto de Encontro’, pela rádio Costa Azul FM, de Ubatuba, SP. Em pauta, o Dia Internacional dos Direitos Humanos, que terá ainda a participação de Dinah da Glória.

Direitos Humanos

        Como é celebrado há 75 anos, a Declaração Universal de Direitos Humanos (DUDH) está completando mais um capítulo de sua história marcada por enorme resiliência, o reiterado começar de novo e a resistência de uma humanidade que, compelida pelas atrocidades da Segunda Guerra Mundial, estabeleceu o mínimo civilizatório em nome da vida e da necessidade de uma convivência racionalmente sustentável.

A Declaração Universal de Direitos Humanos nasceu como uma carta jurídica de princípios distribuídos em 30 artigos, que posteriormente foram ancorados no Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos e no Pacto Internacional de Direitos Econômicos e Sociais de 1966. Deu a consistência necessária para uma relação de exigibilidade contra os Estados signatários e responsáveis pelo desenvolvimento das cidadanias, observando-se a universalidade, a indivisibilidade e a relativização cultural dos diversos modelos e padrões de sociedade mundo afora.

O Brasil foi um dos signatários da Declaração Universal de Direitos Humanos. Na história mais recente, desde 1988 com a Constituição e o processo de redemocratização, adotou uma postura proativa de prospectar direitos humanos nas relações internacionais. Como uma estratégia de se consolidar como uma democracia moderna, que pudesse, entre outros objetivos, se colocar no cenário internacional influenciando em alto nível os espaços multilaterais como a ONU.

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