O escritor Luiz Augusto Paranhos Sampaio, que ocupa a Cadeira nº 16 da Academia Goiana de Letras, será o próximo homenageado com a exposição de sua obra na Sala Colemar Natal e Silva, da Casa Rosada de Goiânia, sede do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás, na rua 82 nº 455 – setor Sul. A abertura está programada para sexta-feira, dia 5, às 9h, numa iniciativa conjunta do IHGG e do Instituto Cultural e Educacional Bernardo Élis para os Povos do Cerrado.

Goiano de Catalão, onde nasceu em 15 de julho de 1937, filho de Duílio Sampaio e Helena Paranhos Sampaio, aprendeu as primeiras letras e fez o curso primário em sua cidade natal; o ginasial no Ateneu Dom Bosco, em Goiânia; em 1959 bacharelou-se em Letras Neolatinas pela Faculdade de Filosofia da Universidade Católica de Goiás e em 1960 em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Goiás.

Lecionou em diversos estabelecimentos de ensino de Goiânia, como no Ateneu Dom Bosco e no Colégio Estadual Professor Pedro Gomes; foi professor substituto na Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Católica; e, por muitos anos, diretor do Colégio Comercial 5 de Julho.

Em 1962, eleito vereador em Goiânia, o mais votado, assumiu, dois anos após a diplomação, a presidência da Câmara Municipal.

Iniciou suas funções públicas como delegado regional em Goiás do Serviço de Alimentação da Previdência Social (SAPS), foi procurador municipal de Goiânia, consultor jurídico do Ministério da Agricultura, consultor da República e procurador geral da União.

Proferiu palestras no Brasil e no exterior. Faz parte de diversas entidades brasileiras. Recebeu muitas condecorações: Medalha do Pacificador do Exército Brasileiro; Medalha Amigo da Marinha, do Clube Naval; Medalha do Mérito Tamandaré, da Marinha; Colar do Mérito Judiciário do Trabalho, do Tribunal Superior do Trabalho, no grau de comendador; Ordem do Mérito Aeronáutica (comendador) e do Mérito Anhanguera, do Judiciário do Trabalho (comendador).
         Obras publicadas: “Apostila da Geografia Geral”, de 1958; “Café Central”, crônicas, 1966; “Como se tornar Secretário de Estado e permanecer no cargo”, ensaio, 1978; “Matérias Estranhas e Casuísmo nos textos constitucionais brasileiros”, 1988; “Comentários à nova Constituição Brasileira”, dois volumes, 1989; “Crônicas maliciosas”, 1999; “Apontamentos sobre o Código de Conduta da Alta Administração Pública Federal”, 2001; “Processo Administrativo”, 2002; “Crônicas Quase Didáticas”, 2003; “Opiniões na Imprensa”, 2003; “Duas épocas e dois vultos ilustres”, 2004; “Estatuto do Idoso – Comentado”, 2004; “Emoções do Retorno”, 2005; “Gabriela Mistral – O canto nostálgico dos Andes”, 2005; “Para ler na sala de espera”, crônicas, 2005; e “Confissões de fé. Confissões de amizade”, discurso de posse na Academia Goiana de Letras, 2005.

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