Éder Naves, Valdenise Silva Ribeiro e o caçula Guilherme
As dificuldades que passou na infância, que o levaram a começar a trabalhar aos oito anos de idade, numa chácara onde ajudava sua mãe, Agda Naves, a cuidar de porcos e pequenas plantações, foram determinantes na vida de Éder Naves. Tudo serviu de base para projetar e lutar por um futuro melhor, que foi construindo progressivamente e chegar hoje, aos 63 anos, a uma situação tranquila, profissional e financeiramente. Empresário e produtor rural, é casado, pai de seis filhos e avô de sete netos.
Ele nasceu na cidade de Mineiros, sudoeste de Goiás, no dia 22 de agosto de 1961, e passou a adolescência na roça. A família enfrentou muitas dificuldades, pois o que sua mãe herdou, o pai, Adelício Domingos do Nascimento, sem administração, acabou com tudo, deixando-os vulneráveis. Desde criança, com os três irmãos vivendo essa situação, que não desejava, passou a pensar num futuro diferente, melhor, para ele e seus familiares.
Sempre olhando para a frente e planejando uma vida diferente, na adolescência foi com a mãe e os três irmãos para a cidade de Uberlândia, MG, para estudar e trabalhar. Começou por uma oficina, fazendo faxina; foi engraxate, e não deixava de ter seus planos para o futuro, por dias melhores. Ele não via outra maneira de vencer senão pelo trabalho, e seguiu com esse pensamento positivo.
Casou-se a primeira vez em 1980, aos 19 anos de idade, e foi para Cuiabá, MT. Ali foi um novo começo, pois, ainda jovem e sonhador, trabalhou numa empesa terceirizada da Petrobras, por nove anos. Em julho de 1982 abriu uma empresa de assessoria e investimentos, que tem até hoje. Possui propriedades rurais, algumas para arrendar para agricultura e outras para a criação de gado, realizando um desejo de criança, de ser pecuarista.
Os tempos continuam difíceis, reconhece, e vai superando os obstáculos com trabalho. Possui altos projetos, inclusive internacionais, com foco em centros desenvolvidos, como Dubai, que está viabilizando. Agora, trabalha um projeto especial, que é colocar, no papel, a sua história, a sua luta e como tudo aconteceu e está acontecendo. Já tem um nome. “Da roça aos Emirados Árabes”.