A Academia Goiana de Letras, ainda consternada com a perda do acadêmico Hélio Rocha, realizará nesta quinta-feira, dia 4, às 17h, em sua sede, Casa Colemar Natal e Silva, a Sessão Magna da Saudade, em reverência à sua memória, conforme convite assinado pelo presidente Aidenor Aires. Ele ocupava a Cadeira nº 7, patroneada pelo historiador José Martins Pereira de Alencastre, e a saudação será feita pelo acadêmico Geraldo Coelho Vaz.
Um dos mais brilhantes profissionais goianos, Hélio Rocha começou no Jornalismo aos 19 anos, no “Diário do Oeste”, e passou por diversos veículos, como o “Diário de Goiás”, do Governo do Estado; “O Popular”, onde foi editor-chefe e criador da coluna “Giro”, da qual foi titular, e do “Memorandum”, e “Diário da Manhã”. Formou-se em Estudos Sociais na Universidade Federal de Goiás e integrou a primeira turma do Curso Bloch de Comunicação, em 1968.
Ele trabalhou no Rio de Janeiro, na revista “Manchete”, e em Brasília; na sucursal de Goiânia do “Correio Braziliense”; e foi correspondente do jornal “O Globo”, da revista “Veja” e da agência de notícias Associated Press. Escritor consagrado, lançou, dentre outros, os livros “Os Inquilinos de Casa Verde”; “Governo de Goiás – De Pedro Ludovico a Maguito Vilela” (1988), “JK para a Juventude” (2002), “Sete Décadas de Goiânia”, (2003), “Tu és Pedro”, biografia de Pedro Ludovico Teixeira, e “Celg – 50 anos de memória da energia em Goiás” (2005).