A Academia Goiana de Letras programou para esta quinta-feira, dia 20, às 17h, em sua sede, na rua 20 nº 175 – Centro, em Goiânia, a exibição do filme “Eu vi Martiniano”, com 40 minutos de duração. Trata-se de uma obra documental que, ao abordar de maneira tangencial a jornada pessoal e profissional do advogado e escritor Martiniano José da Silva, 87 anos, expõe sua sabedoria e influência como um ícone cultural e defensor social, destacando suas atribuições intelectuais e um legado inspirador.
Mestre em História Social e ocupante da Cadeira nº 12 da AGL desde 2000, é baiano de Riacho de Casa Nova, fez o curso ginasial no Liceu Salesiano, em Cuiabá, MT, e o secundário no Colégio Estadual Professor Pedro Gomes e no Liceu de Goiânia. Bacharelou-se em Ciências Sociais e Jurídicas na Universidade Católica de Goiás, em 1966, ano em que lançou “Poesia e Contos Bacharéis”, com Alaor Barbosa, Geraldo Coelho Vaz, José Mendonça Teles, Miguel Jorge, Edir Guerra Malagoni, Luiz Fernando Valadares Borges e Yeda Schmaltz.
Formado, escolheu a cidade goiana de Mineiros para trabalhar como advogado, onde fundou a Academia Mineirense de Letras. Pertence ao Instituto Histórico e Geográfico de Goiás, à União Brasileira de Escritores, seção de Goiás; à Ordem dos Advogados do Brasil, seccional de Goiás; e a outras entidades culturais. Em 1975, recebeu premiação da OAB pelo texto intitulado “Quando a advocacia me aborrece a literatura me consola”.