Maria Célia Naves e Roberto Antônio da Rocha
A primeira filha, quando os pais têm alguma dificuldade, sempre fica com os encargos maiores, assumindo responsabilidades muito grandes e passando a dedicar parte de sua vida a cuidar dos genitores. Assim foi com Roberta Naves Rocha, mineira de Lavras, que se formou técnica ambiental no Colégio Exitus, de Araxá, MG, acabou não exercendo essa paixão pelo meio ambiente, e se tornou funcionária pública municipal de Oliveira, MG, cidade em que foi criada e passou boa parte da vida.
A mãe, Maria Célia Naves Rocha, natural de Oliveira, onde nasceu em 1941, mudou-se aos três anos para a cidade vizinha de Lavras, foi professora primária e lecionou no Colégio Estadual Carlos Chagas, de sua cidade natal; concluiu graduação em Supervisão Pedagógica, pela Universidade de Lavras, função na qual se aposentou por invalidez ainda jovem, aos 38 anos, quando teve esclerose múltipla e ficou 25 anos na cama. O pai, Roberto Antônio da Rocha, também de Oliveira, de 1939, era alfaiate, e mais tarde teve problemas, devido ao fato de fumar muito e beber, complicando a diabetes e enfrentando cinco AVCs. Essas dificuldades com os pais fez Roberta passar a cuidar deles praticamente em tempo integral. A mãe faleceu em 2006, e o pai em 2013.
Roberta se casou, aos 19 anos, com Hilton Resende Salgado, igualmente natural de Oliveira, e eles tiveram dois filhos: Petrônio Naves Salgado, de 1992, e Camila Naves Salgado, de 1997. O casal se separou; ela criou os filhos sozinha e, agora, aos 54 anos, com eles já encaminhados na profissão, decidiu se mudar para Belo Horizonte, para reorganizar a sua vida e realizar alguns projetos pessoais.
A única irmã, Izabelle Naves Rocha, de 1977, graduou-se em Direito pela Fundação Educacional de Oliveira, e tem duas filhas, gêmeas, com Vinícius Carvalho Vilela: Júlia e Clara Naves Vilela, de 2008.
O avô materno, José Naves da Silveira, natural de Macaia, MG, de 1912, foi contador, trabalhando para as empresas da cidade.
Roberta Naves Rocha