O jornalista e poeta Adalberto de Queiroz, que integra a equipe de cronistas do jornal “O Popular”, lançará nesta quinta-feira, dia 29, às 19h, no Sesc Centro (Rua 15 esquina com Rua 19), o seu novo livro, “Entre esplendores e misérias”. A obra contém uma seleção de 32 crônicas publicadas nos últimos dois anos nesse jornal e teve como editor o escritor e acadêmico Iuri Godinho, diretor da Contato Comunicação e que integra a Academia Goiana de Letras.

No paratexto do livro (orelhas), Fabrício Cardoso, ex-editor executivo de “O Popular”, destaca que “ao confessar num dos textos deste livro o prazer ancestral em descascar uma laranja madura ao entardecer, Adalberto de Queiroz oferece uma metáfora desta obra. Aqui ele vai calmamente removendo a casca e exibindo os gomos suculentos da sua vida. E o faz com destemor, como quem jorra pimenta nos olhos do leitor – outra passagem infantil real e bela que ele nos traz.

“Ao colaborar para o principal jornal de Goiás, Adalberto retorna ao início e à poesia, desta vez em formato prosa”, afirma Iuri Godinho. “Ao estilo leve de Rubem Braga, Otto Lara Resende e Fernando Sabino, faz “poeprosa”. Os temas continuam os mesmos e recorrentes: sua infância de órfão, que o levou a enxergar a vida sob um prisma totalmente diferente e, acima de tudo, de maneira resignada e sem revolta”.

Autor

Adalberto é graduado em Comunicação Social na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, pós-graduado em Marketing na Fundação Getúlio Vargas, do Rio de Janeiro, e tem especialização em Estudos Medievais na Universidade do Novo México, nos Estados Unidos. Morando em Porto Alegre teve oportunidade de conhecer grandes escritores, como Mário Quintana, Dyonélio Machado, Caio Fernando Abreu, Josué Guimarães e Moacyr Sclair

Na capital gaúcha fez parte de um grupo de jovens escritores no Clube de Cultura e participou das antologias “Qorpo Insano” (1979) e “Veia poética” (1980). Incentivado pelo poeta Brasigóis Felício, lançou seu primeiro livro individual – “Frágil Armação” (1985). Seguiram-se “Destino Palavra” (2016), “O rio incontornável” (2017), “Os fios da escrita” (2020) “Cadernos de Sizenando” (2022) e “Entrelinhas” (2023). É membro de duas Academias: a Goiana de Letras, desde 2019, e a Goianiense de Letras, desde julho de 2022; e coordenador do projeto “Biblioteca do Futuro”, um acervo digital de obras de autores goianos.

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