A comemoração de aniversário nas paradisíacas águas do Caribe, praia de Bávaro, em Punta Cana

A comemoração do aniversário de Guta foi em alto estilo, no restaurante ‘La Dolce Vita’

Alegre, simpática e muito comunicativa, Maria Augusta Teixeira Vieira, Guta para os íntimos, professora primária em Goiânia, já aposentada, gosta de festejar datas, de ficar próxima dos cinco filhos, de conhecer novos amigos, de aproveitar as oportunidades que a vida oferece e de criar motivos para as celebrações. Este ano, para comemorar seu 64º aniversário, ela decidiu inovar, pois um dos filhos, formado em Medicina Veterinária, está morando nos Estados Unidos, depois de concluir o Doutorado e ter conseguido um bom emprego numa multinacional. Fez as contas, a poupança permitia gastos nesse nível, chamou o marido e os filhos, fez os cálculos, foi a uma agência de viagens, viu os diversos ‘pacotes’, o hotel, os custos, e definiu, com eles, ir para Punta Cana, na República Dominicana, uma das ilhas do Caribe, em outubro, período fora das temporadas, que são muito disputadas. Ainda, chamou os pais do genro Edilson Barbugiani Borges, a professora universitária Rita Barbugiani e o empresário Edilson Borges de Sousa, e os dois, por sua vez, convidaram um casal de amigos, a professora universitária Heloísa Machado Naves e o jornalista Jales Naves. No total, 13 pessoas, cada um assumindo suas despesas com viagem, hotel, alimentação, bebida,passeios etc.

Guta nem sempre foi assim, com aventuras financeiras nesse porte, pois o orçamento familiar era bem controlado, não chegando a juntar patrimônio. Mora de aluguel a vida inteira e hoje tem apenas uma filha, a caçula, vivendo com eles. Mineira de Patos de Minas, veio para Goiânia, no início dos anos 1970, com os pais e irmãos em busca de oportunidades. O pai, Augusto Pereira Teixeira, bom de prosa, não estudou e nem teve uma profissão definida, vivendo de pequenas transações e atividades, e a mãe, Ernani José de Souza, preparava-se para fazer Medicina quando se encantou com os galanteios de seu conterrâneo e resolveu ser dona de casa, cuidar dos filhos, e teve muitos: 12.

A primeira e grande frustração do casal foi justamente na terra que os acolheu: um de seus filhos, Rufino, ativo, alegre, que gostava de tocar violão e cantar, foi estudar no Colégio Estadual ‘Professor Pedro Gomes’, no bairro de Campinas; era a segunda morada da família na cidade e eles, muito católicos, logo participavam das atividades sociais na Igreja Matriz de Campinas, em especial das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), num período de muitas tensões políticas, com o regime militar implantado 10 anos antes. Ali Rufino se sobressaiu, pelo espírito de liderança e pelo estilo mais descontraído. Era 1974, quando chegou o período de servir ao Exército, ele quis a experiência, preparando-se para usufruir esse momento em sua vida, que acabou sendo curto. Ingressou em janeiro e no início de fevereiro a família era surpreendida com uma informação que abalou a todos: Rufino falecera num exercício de atividades. Não foram dadas justificativas e o corpo foi entregue num caixão lacrado. Logo surgiram as mais diversas especulações, e Augusto se fechou, não quis conversa com ninguém, recolheu-se ao seu mundo. Enterrou o filho e pediu para não tocarem no assunto com ele, que tinha mais 11 filhos para criar. Sua casa, a partir desse momento, ao contrário do que queria, passou a ser um centro de visitas, as pessoas se solidarizando.

Guta seguiu sua trajetória, atuou nos movimentos sociais da Igreja, empunhou bandeiras vermelhas nas praças e avenidas, enfrentou a violência policial nas greves e passeatas, formou-se em Psicologia e conquistou, em 1981, a vaga de professora primária na Secretaria Municipal de Educação (SME). Depois, trabalhou na própria SME e destacou o trabalho de três titulares dessa importante pasta: a professora Dalísia Doles; o advogado Jônatas Silva, do PSDB, e a professora Linda Monteiro, do PPS, junto com a sua chefe de gabinete, Maria Aparecida Naves, que foram criativos, deram liberdade na elaboração dos projetos, apoiaram o trabalho dos técnicos e fizeram a educação avançar em Goiânia. Hoje só empunha a bandeira vermelha do Vila Nova Futebol Clube.

Em 1976 mudou-se para a Capital goiana, vindo de Ribeirão Preto, SP, Ari Vieira Filho, que logo se tornou companheiro de Guta, e com quem se casou, em 1979. Era motorista e, por 22 anos, foi mecânico de automóveis, na concessionária Saga.

Os filhos vieram em seguida: a primeira, Mayra, teve seu nome construído a partir das primeiras letras do prenome da mãe ou as duas primeiras letras do nome composto dela, somando-se ao nome do pai escrito ao inverso, substituindo o “i” pelo “y”. Mayra formou-se em Filosofia e Biologia, gosta de mecânica como o pai e se dedica a outras duas atividades: é professora de muay thai numa Academia no Setor Sul e de dança do ventre; casou-se com seu colega de academia, Gustavo Nogueira Santos, e os dois pensam, para 2018, começar uma vida nova fora do Brasil, possivelmente na Austrália, onde ele vai estudar Administração, por seis meses, e ela vai estudar ou trabalhar, o que dependerá das circunstâncias.

Solteiro, Luis Otávio é designer de Produtos e Planejamento em Construção Civil, pelo Cefet, e trabalha em sua área na São Salvador Alimentos, em Itaberaí, que produz o ‘Superfrango’.

Graduado em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Goiás, André Gustavo mudou-se para os Estados Unidos há cinco anos, para fazer o doutorado na Universidade Cornell, em Ithaca, Nova Iorque, frequentemente ranqueada entre as melhores do mundo. Está namorando a americana Jacquelyn Jacob.

Arissa, nome indígena, é formada em Gestão Ambiental, pelo Instituto Federal Goiano, trabalha em sua área na Biota e é casada com Edilson Barbugiani Borges, procurador federal em Goiás.

Enfermeira por formação, Luyara, solteira, é body piercer e trabalha num Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) em Goiânia.

Comemoração do aniversário

A alegria dominou os festejos do aniversário de Guta

A comemoração dos 64 anos de Guta mereceu um local especial, o restaurante italiano ‘La Dolce Vita’, com decoração inspirada no filme homônimo, dirigido em 1960 pela cineasta Federico Fellini. É citado como o marco na transição de seus estilos, do neorrealismo para o simbolismo, e um dos filmes mais importantes daquela década e do século XX. Uma das características capitais da obra é a imagem em preto-e-branco e as sequências noturnas realçando um laço com o cinema ‘noir’ e com o expressionismo alemão, apresentando um cenário festivo, e em algumas vezes com altos contrastes de luz e sombra. É considerado uma das obras-primas do diretor e uma crítica aberta à sociedade romana do pós-guerra, retratando uma instituição decadente e hedonista, marcada pela superficialidade e incomunicabilidade.

Numa sequência no alto da parede principal, fotos dos atores Marcello Mastroianni, Anita Ekberg, Anouk Aimée, Yvonne Furneaux e Magali Noel, dentre outros, e do diretor; equipamentos de fotografia e outras ilustrações, que criam um ambiente propício para comemorações festivas.

O jantar teve seu ritmo normal, com os convidados escolhendo seus pratos de comida italiana. Ao final, os empregados do restaurante entraram com bumbos e outros instrumentos musicais cantando e cumprimentando a aniversariante pela data, trazendo um bolo para marcar o evento. Guta ofereceu um pedaço a cada um dos presentes e, ao final, distribuiu porções aos animados ‘cantantes’.

Barceló Bávaro

Heloísa e Jales Naves fotografados na entrada do restaurante

Punta Cana é o principal destino de férias das Caraíbas por uma boa razão: as praias de areia branca, da água entre as várias tonalidades de verde e o azul claro e da qualidade superior deste magnífico complexo situado no extremo mais oriental da ilha, que oferece conforto e acesso rápido à praia. São mais de 160 km de areia fina e ondas suaves. Além disso, Bávaro foi qualificada como a melhor praia de Punta Cana, e ali se pode praticar todas as atividades aquáticas mais emocionantes, como mergulho, windsurf, caiaque e vela. O serviço de bar junto à praia é de excelente qualidade e fornece, entre outras, uma das bebidas preferidas dos visitantes e dos moradores: o rum local. Este é especialmente conhecido pela sua textura suave e cremosa. Existem vários produtores na região, sendo Brugal a empresa mais antiga, realizando a destilação de rum desde 1888.

Ficamos hospedados no Barceló Bávaro Palace, que reúne num mesmo espaço hotel, restaurantes, bares, shopping, cassino, teatro, piscinas, quadras de esportes etc. Essa rede hoteleira está em 21 países, com a mesma qualidade e os mesmos serviços.

República Dominicana

República Dominicana [Google Maps]

A República Dominicana recebeu esse nome em homenagem a São Domingos de Gusmão, o santo católico espanhol que fundou a Ordem Dominicana; a capital foi batizada como São Domingos também em sua homenagem. O país foi, durante a maior parte da sua história, chamado de Santo Domingo, e só passou a ser ter o nome atual a partir do século XVIII. É parte do arquipélago das Grandes Antilhas, no Caribe, sendo a parte ocidental da ilha ocupada pelo Haiti, o que faz da ilha uma das duas na região, juntamente com Saint Martin, que é compartilhada por dois países. Tanto por área quanto por população, é o segundo maior país do Caribe (depois de Cuba), com 48.445 km² e uma população estimada em 10 milhões de habitantes, um milhão dos quais vivem na capital.

Os povos taínos habitam o local desde o século VII. Cristóvão Colombo desembarcou na ilha em 1492 e formou no local o primeiro assentamento europeu permanente na América, a cidade de Santo Domingo, a capital do país e a primeira capital do Império Espanhol no Novo Mundo. Depois de três séculos de domínio espanhol, com interferências de franceses e haitianos, o país tornou-se independente em 1821. O governante José Núñez de Cáceres pretendia que o país fosse parte da Grã-Colômbia, mas ele foi rapidamente removido pelo Haiti e por revoltas de escravos “dominicanos”. Após a vitória na Guerra de Independência Dominicana em 1844, experimentaram um conflito interno ao longo de 72 anos e também um breve retorno ao domínio espanhol. A ocupação pelos Estados Unidos, entre 1916-1924, e um período de seis anos calmo e próspero subsequente sob o governo Horacio Vásquez Lajara foram seguidos pela ditadura de Rafael Leónidas Trujillo Molina, que durou até 1961. A guerra civil de 1965, a última, foi encerrada no país por uma intervenção liderada pelos Estados Unidos e seguida pelo governo autoritário de Joaquín Balaguer (1966-1978). Desde então, a República Dominicana se moveu em direção à democracia representativa e tem sido liderada por Leonel Fernández pela maior parte do tempo desde 1996. Danilo Medina, atual presidente, foi eleito em 2012, ganhando 51% dos votos sobre seu oponente, o ex-presidente Hipólito Mejía.

O país tem a nona maior economia da América Latina e a segunda na região do Caribe e América Central. Muito conhecida pela agricultura e mineração, a economia local está agora dominada pelos serviços; o progresso econômico é exemplificado pelo seu avançado sistema de telecomunicações e uma das melhores infraestruturas de transporte no continente. No entanto, o desempego, a corrupção do governo, a instabilidade da rede elétrica e a desigualdade social permanecem como alguns dos grandes problemas dominicanos. As ondas de migração internacionais muito a afetam, recebendo grandes fluxos de migrantes. A imigração de haitianos e a integração dos dominicanos de ascendência haitiana são grandes problemas no país, e existe uma grande diáspora dominicana, principalmente nos Estados Unidos. Eles contribuem para o desenvolvimento nacional ao enviarem bilhões de dólares para suas famílias.

É o destino mais visitado de todo o Caribe. Os campos de golfe durante todo o ano estão entre as principais atrações da ilha. Como um dos países mais geograficamente diversificados da região, possui o mais alto pico caribenho, o Pico Duarte, o maior lago e a menor elevação da região, o Lago Enriquillo. A ilha tem uma temperatura média de 26°C e grande diversidade biológica. O país também abriga o primeiro polo de desenvolvimento urbano do continente, a Zona Colonial de Santo Domingo, uma área declarada como Patrimônio Mundial pela Unesco. A música e o esporte são de grande importância na cultura local, sendo merengue e bachata a dança e a música nacional, respectivamente, e o basebol o esporte favorito.

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