Colega dos bons tempos do Clube de Castores de Goiânia, Bosco Carvalho publicou no site de sua empresa de comunicação, uma matéria, com foto, sobre o lançamento do livro.

Livro sobre a vida de Otávio Lage será lançado amanhã (23/4)

“Demorou mais de 200 anos desde o primeiro governador de Goiás, para um deles ganhar uma biografia decente.” – Iuri Godinho

Jales Naves, jornalista e escritor, lança amanhã (23/04), o livro “Otávio Lage: Empreendedor, político, inovador” no Salão Dona Gercina Borges Teixeira, no Palácio das Esmeraldas, em Goiânia. O lançamento, marcado para as 19 horas, terá a presença do governador Marconi Perillo.

O autor afirma que Otávio Lage marcou sua gestão como governador de Goiás, como “um dos governadores que mais construiu obras necessárias, que contribuiu para tirar o Estado de um atraso histórico, em termos sociais, econômicos e políticos”.

“Otávio Lage viveu 81 anos de forma intensa, rodeado pelos muitos amigos que conquistou ao longo da vida. Foi exemplo como trabalhador e como mestre naquilo que fazia. Honesto e honrado, preocupado com o futuro, queria o desenvolvimento de Goiás, criar as condições essenciais para esse crescimento e para a fixação do homem em seu espaço. Ele se comportou como um estadista, com visão global dos problemas e das soluções”, arremata Jales.

Iuri Godinho, também jornalista e organizador de eventos, escreveu entusiasmado: “Demorou mais de 200 anos desde o primeiro governador de Goiás, para um deles ganhar uma biografia decente. “Otávio Lage – Empreendedor, Político, Inovador”, do jornalista Jales Naves, cumpre a tarefa. Mauro Borges tem uma autobiografia bem-feita, editada pelo mestre Luiz de Aquino. Idem Pedro Ludovico. Marconi Perillo possui um arremedo de bio, “O Moço da Camisa Azul”. E não há muito mais além disso.

O livro de Jales logo no início demole dois mitos: a da culpa e participação de Otávio na cassação de Iris Rezende e no fechamento da Assembleia no final dos anos 60. Como o ex-governador contava, essas decisões diziam respeito exclusivamente ao governo federal, na época nas mãos dos militares. Um chefe de Estado pouco conseguiria fazer. Ainda assim, o Otávio governador não poderia ser chamado de civilista – como afirmou seu filho, também chamado Jales. Mesmo eleito pelo voto direto, o conceito de civilismo — “doutrina política exercida por civis” — não podia ser aplicado a um país governado pelas Forças Armadas, sem eleições — como aconteceu a partir de 1966 — e com mandatários que tomaram o poder pela força das armas”.

Euler de França Belém, editor do Jornal Opção, afirma com a segurança de quem leu o livro: “O livro, muito bem escrito, parece, por ter sido encomendado pela família de Otávio Lage, uma hagiografia. Acredite: não é. Jales, se quiser, pode aprofundar a pesquisa e apresentá-la como dissertação de mestrado em alguma universidade.”

Jales, meu ex-colega de jornalismo na UFG, avalia a possibilidade de encaminhar o livro para venda através da Amazon.

Com informações de: A Redação, Iuri Godinho no Facebook e Jornal Opção.

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